Agora,
Não depois,
Agora mesmo
Muito amor, todo
O amor plausível
E implausível! A glória,
A luz, a impossibilidade
De expressar! Amor
Sem medo algum, que transpassa
A pele como um dardo de dentro
Para fora, disparada do coração
Contra outro coração...
E, quando atingindo,
Como sangra! Com enorme
Felicidade: sangra! Com leveza
Divina: sangra! Com o peso do mundo
Inteiro sobre os ombros: sangra...
Sangra por não poder senão sangrar
- Digo que o amor é um rio, as águas
São furiosas mesmo quando calmas,
As margens estrangulam... Não resta
Nada: correr para o final de si mesmo
É muito natural.
Agora mesmo, porém! Agora mesmo é que
Eu quero me acabar, me consumir por nada,
Me destruir de amor, me reconstruir depois,
Inteiramente outro, predestinado a saber
Que este não é o sentimento dos romances apenas,
Contudo é o valor que se dá à alma universal
E é o valor que se recebe de volta.
Me jogo na chama alucinantemente quente,
Deixo que as labaredas me consumam, sou
Um carneiro para o sacrifício muito feliz de ser
Um carneiro para o sacrifício. Deixo que as labaredas
Me consumam, logo estarei disperso, logo poderei
Renascer, logo me restará nada, e tudo o que eu for
Não será.
A alma que me tornarei
Será uma dispersão de cores invisíveis acima
Das cabeças humanas.
Será na integridade, agora mesmo, amor absoluto.
Não depois,
Agora mesmo
Muito amor, todo
O amor plausível
E implausível! A glória,
A luz, a impossibilidade
De expressar! Amor
Sem medo algum, que transpassa
A pele como um dardo de dentro
Para fora, disparada do coração
Contra outro coração...
E, quando atingindo,
Como sangra! Com enorme
Felicidade: sangra! Com leveza
Divina: sangra! Com o peso do mundo
Inteiro sobre os ombros: sangra...
Sangra por não poder senão sangrar
- Digo que o amor é um rio, as águas
São furiosas mesmo quando calmas,
As margens estrangulam... Não resta
Nada: correr para o final de si mesmo
É muito natural.
Agora mesmo, porém! Agora mesmo é que
Eu quero me acabar, me consumir por nada,
Me destruir de amor, me reconstruir depois,
Inteiramente outro, predestinado a saber
Que este não é o sentimento dos romances apenas,
Contudo é o valor que se dá à alma universal
E é o valor que se recebe de volta.
Me jogo na chama alucinantemente quente,
Deixo que as labaredas me consumam, sou
Um carneiro para o sacrifício muito feliz de ser
Um carneiro para o sacrifício. Deixo que as labaredas
Me consumam, logo estarei disperso, logo poderei
Renascer, logo me restará nada, e tudo o que eu for
Não será.
A alma que me tornarei
Será uma dispersão de cores invisíveis acima
Das cabeças humanas.
Será na integridade, agora mesmo, amor absoluto.
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