O azul profundo
Do céu é uma torre
Em um templo: ando
Pelas manhãs claras
De sol como quem anda
Entre quatro paredes
De alvo mármore.
A cada passo que dou
Me questiono um pouco mais
- Não há nada para o pensamento
Como uma manhã fresca de inverno
Quando é ensolarado o momento:
O que existe do lado de fora
Do tudo? Outra realidade além
Da realidade?
Os dias são templos claros
Para quem deseja meditar
Em silêncio sobre deus.
Toma a tua esteira nas mãos
E a estende depois sobre
A terra humilde de fronte
Ao mar: ali te quedarás silencioso,
Verás aves oceânicas, areia diversa,
Luz sem possibilidade de sombra,
E ouvirás, enfim, o som da canção
- Jazes sentado e sério, sereno,
Enfim te entregaste
De olhos fechados.
Do céu é uma torre
Em um templo: ando
Pelas manhãs claras
De sol como quem anda
Entre quatro paredes
De alvo mármore.
A cada passo que dou
Me questiono um pouco mais
- Não há nada para o pensamento
Como uma manhã fresca de inverno
Quando é ensolarado o momento:
O que existe do lado de fora
Do tudo? Outra realidade além
Da realidade?
Os dias são templos claros
Para quem deseja meditar
Em silêncio sobre deus.
Toma a tua esteira nas mãos
E a estende depois sobre
A terra humilde de fronte
Ao mar: ali te quedarás silencioso,
Verás aves oceânicas, areia diversa,
Luz sem possibilidade de sombra,
E ouvirás, enfim, o som da canção
- Jazes sentado e sério, sereno,
Enfim te entregaste
De olhos fechados.
Ah, não há acústica
Como a acústica do templo
Ensolarado e arejado, do templo
Do lado de fora!
Ouvirás a canção
E pensarás
Sem pensar,
Questionarás
Sem questões:
Existe uma realidade
Além da realidade? Qual a cor
Dos olhos de deus?
Como a acústica do templo
Ensolarado e arejado, do templo
Do lado de fora!
Ouvirás a canção
E pensarás
Sem pensar,
Questionarás
Sem questões:
Existe uma realidade
Além da realidade? Qual a cor
Dos olhos de deus?
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